Tesouro Direto: ganhe mais de 1% ao mês durante a crise!

A crise econômica chegou e, acredite, veio para ficar.

Embora o governo e alguns poucos otimistas que enxergam o mundo com óculos cor de rosa digam que o cenário irá melhorar rapidamente, a verdade é que você vai ter que se acostumar com as características abaixo:

  • Inflação alta (atualmente na casa dos 9% e subindo);
  • Juros altos (taxa Selic em 14,25%);
  • Dólar cada vez mais caro e
  • Diminuição da atividade econômica.

Embora a crise tenha inúmeros efeitos negativos, sobretudo para quem está endividado, desempregado ou precisando pegar dinheiro emprestado, ela tem um lado positivo para quem tem dinheiro para investir.

Nesta última quarta feira, o COPOM (Comitê de Política Monetária) aprovou por unanimidade um novo aumento de 0,5% em nossa taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) colocando-a no patamar de 14,25% ao ano.

Com isso o Brasil se torna o país sério (melhor usar o termo “de economia expressiva”) com a maior taxa de juros do mundo!

Péssimo para quem pega dinheiro emprestado, bom para quem tem dinheiro para investir.

Ganhando mais de 1% ao mês sem correr riscos

Já falei sobre o Tesouro Direto em muitos artigos do site, por sempre ter sido uma boa opção de investimento, todavia, agora que nossa economia não vai bem, acredito que das opções conservadoras o Tesouro Direto tenha se tornado a mais atraente e, por isso, mereça um artigo só dele.

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa de compra de títulos públicos por pessoas físicas com a finalidade de financiar iniciativas governamentais.

Trocando em miúdos, comprando títulos públicos você estará emprestando dinheiro para o Brasil e ganhando juros com isso.

Meu dinheiro vai estar seguro?

De todos os investimentos existentes no país este é, sem sombra de dúvidas, o mais seguro.  Seu dinheiro não estará atrelado a promessa de pagamento de uma empresa qualquer ou banco privado e sim pela promessa de pagamento da sétima maior economia do mundo!

Tudo bem, o Brasil está em crise. Mas mesmo assim você deve concordar que ter a promessa de pagamento de um país que tem total autonomia para imprimir mais papel moeda sempre que precisar é muito melhor do que a palavra de uma instituição privada.

Está proteção vale para todo o montante investido, por mais alto que seja. Coisa que não acontece com a poupança, CDB, LCI e LCA, que tem uma garantia dada pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de apenas R$ 250 mil por CPF.

Por estes motivos a medalha de ouro em termos de segurança na hora de investir vai para o Tesouro Direto.

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Qual a rentabilidade dos títulos?

Como o próprio título do artigo já diz, atualmente (dia 02 de agosto de 2015), todas as modalidades de títulos do Tesouro Direto apresentam rentabilidade acima de 1% ao mês.

A rentabilidade específica de cada título depende de alguns fatores, como indexador do título, data de vencimento do mesmo e se possui ou não cupons semestrais.

Entrando na página do Tesouro Direto (clique aqui) é possível ter acesso a lista com todos os títulos que estão à venda e suas respectivas informações, inclusive a rentabilidade.

Qual a quantia mínima para começar a investir?

O Tesouro Direto se destaca neste ponto, pois é possível começar a investir com apenas R$ 30. Para isso você precisa comprar pelo menos 0,01 de um título público (1% do título em questão).

A liquidez do investimento é diária, o que significa que você pode comprar e vender títulos diariamente, similar ao que acontece no investimentos em ações.

Quanto a limitação de valores, fique tranquilo. São aceitas aplicações de até R$ 1.000.000,00 por mês.

Quais os tipos de títulos existentes?

Podemos classificar os títulos em 3 tipos básicos:

  • Os Indexados ao IPCA
  • Os Indexados à taxa Selic
  • Os Prefixados

Indexados ao IPCA – pagam uma taxa de juros fixa (em torno de 6,5%) somada ao índice inflacionário apurado no IPCA (atualmente o IPCA está na casa dos 9%). São especialmente interessantes para as condições econômicas atuais.

Indexados à taxa Selic – pagam a rentabilidade prevista pela taxa Selic, variando conforme a mesma suba ou desça (taxa Selic em 14,25%).

Prefixados – pagam a taxa prevista no momento da compra do título. Atualmente, são os de rendimento mais baixo e menos indicados para compra, devido a grande probabilidade de contínuo crescimento da inflação e da taxa Selic.

Nos títulos Indexados ao IPCA e nos Prefixados há opção de escolher por pagamentos de cupons de juros semestrais ou receber os juros apenas no vencimento do título.

Os juros semestrais são apenas uma antecipação do pagamento da rentabilidade dos títulos. Essa opção é mais popular entre pessoas que precisam dos recursos para quitar compromissos financeiros.

Caso você pretenda reinvestir o valor ganho com os cupons, é mais sábio escolher a opção sem juros semestrais, uma vez que há pagamento de Imposto de Renda da tabela regressiva nos cupons, o que prejudica sua rentabilidade.

Optando pela opção que não tem cupons, mais popular atualmente, a rentabilidade é acumulada e paga somente no vencimento do título.

Caso precise de mais orientação para saber qual o melhor título para os seus objetivos, o site do Tesouro Direto possui um Orientador Financeiro para te ajudar nessa missão. Clique aqui para ter acesso.

Como faço para investir?

Antes de mais nada, você precisa ter CPF e conta corrente em qualquer banco para começar a investir.

A partir daí, você deverá escolher uma instituição financeira, que pode ser um banco ou uma corretora de valores, também chamada de agente de custódia, para intermediar suas transações com o Tesouro Direto.

No link que passo adiante estão listadas todas as instituições habilitadas a operar com títulos públicos federais. Também são apresentadas as taxas de administração cobradas por elas (algumas cobram taxas e outras não). Confira aqui.

Entre em contato com a instituição financeira escolhida e solicite seu cadastramento. Você deverá fornecer a documentação necessária para que essa instituição abra uma conta em seu nome para operar com o Tesouro Direto.

Cadastro feito, você já pode começar a operar através do site do Tesouro Direto, usando uma senha passada pela instituição financeira escolhida como intermediadora.

Alguns bancos e corretoras integraram seus sites ao do Tesouro Direto, o que lhe confere a oportunidade de comprar e vender títulos públicos pelo site da instituição com os mesmo preços e prazos do site do Tesouro Direto.

Conclusão

Neste artigo expliquei como ganhar mais de 1% ao mês (sem correr riscos!) utilizando o programa de compra de títulos públicos conhecido como Tesouro Direto.

Visando ser o mais didático possível, direcionei o artigo para a explicação das dúvidas mais frequentes, tais como:

# O que é o Tesouro Direto?

# Meu dinheiro vai estar seguro?

# Qual a rentabilidade dos títulos?

# Qual a quantia mínima para começar a investir?

# Quais os tipos de títulos existentes?

# Como faço para investir?

Caso você queira mais informações além das passadas aqui, ou esteja interessado em elevar seus investimentos há um patamar inteiramente novo, totalmente profissional, conheça o Curso Tesouro Direto Carteira Rica, elaborado pelo Eduardinho, Auditor Fiscal da Receita Federal e uma das maiores autoridades sobre o assunto.

Foi deste curso que retirei  a maior parte das informações que usei neste artigo. Vale a pena conferir (ótimo investimento!).

Espero que tenha gostado do artigo.

Grande abraço e até o próximo!

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