Então é Natal

Ê, coisa boa é fim de ano! Férias, feriados, 13º salário, ueba! Dinheiro no bolso, vamos gastar!!! Alto lá! Calma! É hora de pensar um pouco no futuro também. E até no passado…

Pensar no passado para lembrar das dívidas assumidas e que precisam ser quitadas, e para lembrar também do sufoco que se passa no início de cada ano: IPTU, IPVA, material escolar, matrícula na escola… Enfim, janeiro é um ralo de dinheiro! E se você não é deputado ou algo parecido, acredito que não terá 14º nem 15º salários para te salvar.

 

Antes, portanto, de pensar em gastar, devemos nos planejar. Temos dívidas vencidas? Ótima oportunidade para renegociá-las e pagá-las.

Esta é a minha primeira prioridade, e sugiro que seja a sua também. Ah, como é bom deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo sem sonhar com telefonema de cobradores, a falta de crédito na praça…

 

Quitou as dívidas? Ótimo! Parabéns! Hora de lembrar dos impostos e outros gastos que teremos no início do ano que vem. Já temos dinheiro reservado para isto ou passaremos aperto de novo? Se tiver dinheiro reservado, ou seja, se você já havia planejado isso, parabéns de novo: mas você faz parte de menos de 10% da população. Infelizmente…

 

Ainda sobrou dinheiro? Poxa, seu salário é uma maravilha, hein? Agora, sim, vamos pensar nas festas de Natal e Reveillon tentando fugir dos blin blin blin dos Papais Noel dos shopping prontos para fazer, como num passe de mágica, desaparecer qualquer dinheiro (e limite do cartão de crédito) que temos na carteira.

Cuidado com aquelas perigosas criaturas travestidos de bons velhinhos. Esses seres ardilosos tentam de todo modo destruir seu planejamento financeiro, seu orçamento para as festas de fim de ano e para os presentes de Natal.

 

Tente lembrar-se de investir uma parte do dinheiro também: coloque o seu dinheiro para trabalhar para você e usufrua dos “juros sobre juros”.

Do mesmo jeito que os juros sobre juros te arrebentam quando você está endividado, eles são seus aliados quando você está na ponta contrária, investindo.

Claro: os juros que pagamos aos bancos são sempre bem maiores que os juros que os bancos nos pagam. Mas pelo menos é algo que está recebendo como renda passiva. Muito bom, não é verdade?

 

Poxa, você falou em pagar dívidas, provisionar para janeiro, investir, fugir do Papai Noel, mas… e o espírito de Natal? O espírito de Natal é algo que transcende o consumismo desenfreado que os profissionais de propaganda – com muita habilidade, não os subestime – praticamente te impõem.

O verdadeiro espírito de Natal pode estar, por exemplo, em uma visita a uma creche ou asilo, lugares em que sua presença, atenção e dedicação valem mais do que o mais caro presente. São pessoas que precisam de pessoas, e não de presentes.

Porque no fim das contas o que realmente importa é o ser humano, e não o objeto. Pense um pouco nisto também.

 

Então, mesmo que este artigo não tenha tido nenhuma utilidade para você, desde já desejo-lhe um feliz Natal e um Próspero Ano Novo! E até a próxima.

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